Nas últimas décadas, a ação humana nos ecossistemas naturais tem vindo afetar cada vez mais espécies de fauna e flora do Planeta. Se a taxa de extinção de mamíferos e aves era historicamente de uma espécie perdida por cada 500 a 1000 anos, as profundas intervenções das diferentes atividades antrópicas têm acelerado esse ritmo.
A principal causa para a extinção de espécies são as profundas alterações, ou mesmo a destruição, dos habitats. Sobretudo a destruição das florestas é um dos fatores mais importantes, tendo uma recente pesquisa determinado que isso estava a afetar gravemente 83% dos mamíferos e 85% das aves consideradas em vias de extinção. A degradação da qualidade das águas também tem sido determinante para colocar em perigo muitas espécies de peixes, cerca de 20% das espécies estão em risco.
Outros fatores têm contribuído também para vulnerabilidade dos animais e plantas de todo o Mundo, o avanço dos desertos, a poluição das águas, solo e atmosfera.
O consumo de animais e plantas também tem levado ao declíneo de algumas espécies. Por exemplo, nas últimas três décadas, o consumo de produtos florestais, como o papel, triplicou. Outro fator de pressão, sobretudo para as espécies já raras, é o tráfico ilegal, estima-se que o comércio mundial de espécies selvagens, grande parte das quais são raras, representa, por ano, cerca de 6000 milhões de Euros.
Apesar do declíneo da biodiversidade, os Governos mundiais têm vindo a aumentar os regimes de proteção, a superfície total mundial de áreas protegidas cresceu de 2,78 milhões de quilômetros quadrados para 12,18 milhões.
Na floresta amazônica, que já teve 4 milhões de quilômetros quadrados só resta 87% da área original, sendo que 377 mil quilômetros quadrados foram destruídos nos últimos 20 anos.
http://vidaaoverde.blogspot.com/
terça-feira, março 13, 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário