A verdade é que me enchi. De você, de nós, da nossa situação sem pé nem cabeça. Não tem sentido continuarmos dessa maneira. Eu, nessa constante agonia o tempo todo.
Fico pensando como chegamos a esse ponto. Não quero mais descobrir coisas sobre você, por piores ou melhores que possam ser. Não quero mais nada que exista no mundo por sua interferência. Não quero mais rastros de você.
Assim, chega. Chega de brigas, de berros. Chega de climas, de silêncios abismais. Para quê, me diz? O que, afinal, eu ganho com isso? Sinceramente, abro mão. Vou atrás de um outro jeito de viver a minha vida, já que em qualquer situação diferente estarei lucrando. Mas antes faço questão de te dizer três coisas.
Primeira: Você não é tão interessante quanto pensa. Não mesmo. Tive bem mais decepções do que surpresas durante o tempo em que estivemos “juntos”.
Segunda: Não vou sentir falta do teu corpo. Já tive melhores, posso ter novamente, provavelmente terei.
Terceira: Fiquei com um certo nojo de você. Não sei por quê, mas sua lembrança, hoje, me dá asco. Quando eu quiser dar uma emagrecida, vou voltar a pensar em você por uns dias.
domingo, março 23, 2008
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Um comentário:
Que texto lindo!
Um Manifesto em defesa da autonomia emocional!
Uma reação em nome da Vida.
Hoje você precisa ler meu outro blog. Lá também tem o texto inteiro do poema Mude.
www.mude.weblogger.com.br
Abraços, flores, estrelas..
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