Cada vez me convenço mais de que nada acontece por acaso. Um gesto, um sorriso, uma frase, uma atitude, uma decisão, nos conduzem por caminhos sem retorno e nos colocam cara a cara com enigmas aparentemente indecifráveis. Entretanto, seguindo os rastros e interpretando as pistas entendemos que pra tudo sempre ha uma razão.
Todos os dias vidas se cruzam, pessoas se conhecem e se perdem. Algumas palavras são ditas, outras, ocultadas. A cada instante cometemos erros, pedimos perdão, acumulamos magoas em nossos corações. Uma mensagem que não chega, os cinco minutos que provocam o desencontro ou o orgulho que nos impede de voltar atrás determinam nossas trajetórias de forma definitiva. São pequenos entraves que nos fazem falhar, aprender, crescer e enxergar mais longe.
Muitas situações parecem inexplicáveis no momento em que ocorrem. Queremos saber os porques, mas não ha motivos aparentes. Temos a impressão de que nada será capaz de curar a dor que nasce dentro de nos, que nada poderá preencher o vazio que se instala em nossos peitos. Porem, com o passar do tempo, as peças se encaixam e tudo fica mais claro. A desculpa é aceita, a magoa apagada e o mal entendido solucionado. O ciclo finalmente se fecha. Percebemos que todos os capitulos e personagem que passam por nossas vidas têm seu significado, seu valor. Servem pra nos ensinar a encarar o mundo de outra a forma, nos tornam pessoas melhores, mais fortes e maduras. Sobretudo, nos preparam para viver emoções ainda mais intensas.
Seguimos em frente, com a certeza de que o danado do destino seguira nos propondo desafios. Minha grande duvida é se cabe a nos aceita-los. As vezes nossas historias parecem tão redondinhas, tão perfeitas, que duvido da existência do tal livre-arbitrio. Desconfio que esteja tudo realmente escrito nas estrelas, que nossos acertos e tropeços estejam predestinados a acontecer. Mesmo assim, ainda acredito que não custa nada dar uma ajudinha ao acaso. Não ha sentimento mais gostoso do que o de dever cumprido.
quarta-feira, janeiro 30, 2008
sexta-feira, janeiro 25, 2008
...Pensamento...
Sinto-me meia consciente, meia perdida, meia fugindo, meia perdendo... uma meia mulher.
quarta-feira, janeiro 16, 2008
...Pensamento...
....Mas não resta dúvida no ar
E eu nem faço questão de esconder
Que eu não tenho vergonha não
Na minha cara vergonha não
Eu sou louco pra te ter pra mim
Nem que for pra eu te dividir
Eu não tenho vergonha não
Na minha cara vergonha não....
E eu nem faço questão de esconder
Que eu não tenho vergonha não
Na minha cara vergonha não
Eu sou louco pra te ter pra mim
Nem que for pra eu te dividir
Eu não tenho vergonha não
Na minha cara vergonha não....
quarta-feira, janeiro 09, 2008
...Hora Certa...
Sério, sensível, rabugento ou engraçado. Cada um é como é. Cada um tem sua rotina, sua forma de pensar e encarar a vida. Mas tem algo que todos temos em comum: o desejo de encontrar alguém especial. Todos esperam por alguém bonito, inteligente, espirituoso, compreensivo. Alguém que invada nossos corações, faça nosso mundo virar de pernas pro ar e nossa vida ganhar um novo rumo, por algum motivo nunca explicado nem entendido. Contudo, o que acontece se essa pessoa chegar na hora errada?
Perdi as contas de quantas vezes já ouvi reclamações quanto aos momentos inoportunos em que o cupido resolve atirar suas flechas. As desculpas pra puxar os escudos são sempre as mesmas: decepções recentes, falta de tempo pra dedicar a questões pessoais ou medo de se envolver e se machucar. Porém, confesso que nenhuma delas me convence.
Amor é sintonia. É conversa, afinidade, admiração. Amor é olhos nos olhos. É química, fascínio, atração. Amor é imprevisto. É impensado, inesperado, involuntário. Não tem momento certo pra acontecer nem marca hora pra chegar. E a graça está justamente no senso de mistério e surpresa que ele desperta.
Mas o que fazer se ele aparece justamente quando estamos ocupados demais pra nos rendermos a ele? Será que devemos convida-lo pra sentar, tomar um café e pedir pra que ele espere nossos corações despertarem pra vive-lo? Será que não é pedir demais?
Isso foge da minha compreensão. Esperamos tanto tempo por algo que revolucione nossos sentimentos e quando finalmente o temos decidimos colocá-lo em stand by. Se o amor tende apenas a nos trazer emoções gostosas e momentos mágicos, por que fugimos tanto dele? Por que nos escondemos?
Não há medo maior do que o de viver uma vida vazia. Uma vida sem tentativas, sem erros nem acertos. Como saberemos se um sentimento será bom ou ruim se não nos aventurarmos a vive-lo? Não quero ser a pessoa certa na hora errada. Simplesmente porque não existe um momento exato pra nos entregarmos a uma relação. Não quero esperar por alguém que não virá.
Perdi as contas de quantas vezes já ouvi reclamações quanto aos momentos inoportunos em que o cupido resolve atirar suas flechas. As desculpas pra puxar os escudos são sempre as mesmas: decepções recentes, falta de tempo pra dedicar a questões pessoais ou medo de se envolver e se machucar. Porém, confesso que nenhuma delas me convence.
Amor é sintonia. É conversa, afinidade, admiração. Amor é olhos nos olhos. É química, fascínio, atração. Amor é imprevisto. É impensado, inesperado, involuntário. Não tem momento certo pra acontecer nem marca hora pra chegar. E a graça está justamente no senso de mistério e surpresa que ele desperta.
Mas o que fazer se ele aparece justamente quando estamos ocupados demais pra nos rendermos a ele? Será que devemos convida-lo pra sentar, tomar um café e pedir pra que ele espere nossos corações despertarem pra vive-lo? Será que não é pedir demais?
Isso foge da minha compreensão. Esperamos tanto tempo por algo que revolucione nossos sentimentos e quando finalmente o temos decidimos colocá-lo em stand by. Se o amor tende apenas a nos trazer emoções gostosas e momentos mágicos, por que fugimos tanto dele? Por que nos escondemos?
Não há medo maior do que o de viver uma vida vazia. Uma vida sem tentativas, sem erros nem acertos. Como saberemos se um sentimento será bom ou ruim se não nos aventurarmos a vive-lo? Não quero ser a pessoa certa na hora errada. Simplesmente porque não existe um momento exato pra nos entregarmos a uma relação. Não quero esperar por alguém que não virá.
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