...Solidão...

O tempo esta frio e chuvoso. Como uma leve brisa de mar o meu coração parece balançar ao caminhar das ondas que as vezes parece de calmaria e outras de tempestade.
Tudo é muito estranho mas não consigo chegar em terra firme fico a deriva entre oceanos de ilusão e mares de decepção.
Quero apenas um porto seguro para passar mais de uma noite e não consigo avistar terra firme, por mais que procure e por mais que tente.
Sinto-me sozinha e não sinto mais nada, uma ilusão que quero criar para impedir a mim mesmo de me machucar.
Quando quero descobrir uma nova paisagem, sei que posso achar, mas quando quero descobrir uma paixão tudo se complica.
Criando uma ilusão sobre a outra meus olhos já estão cansados demais até para chorar, e muito pior para ver. As emboscadas dos outros navios consigo ver de longe e as do coração não as vejo mais e nada mais sinto.
Uma maldição terá caído sobre mim, só que agora me dou conta de tudo que fiz...dos caminhos que escolhi e das burrices que fui fazer. Joguei minha garrafa com o mapa do tesouro em oceano que não posso mais voltar, agora a solidão me faz companhia eterna.
Tento lutar contra tudo e contra todos e fui derrotada por mim mesma... sentindo o que nenhuma mulher sentiu... a solidão eterna e a brisa do mar.