Encosto minha cabeça no travesseiro. Me viro, desviro, de um lado pro outro, sem parar. Não consigo dormir. Mexo os braços numa tentativa frustrada de te encontrar entre minhas cobertas. A saudade perturba minha mente, meu pensamento.
Envolvo o travesseiro num abraço forte, finjo que esta ao meu alcance. Entretanto, não há como enganar meu esperto subconsciente que teima em não parar de pensar em ti, que insiste em te querer cada vez mais.
Tento desviar minha atenção. Um, dois, três, quatro. Por que contar carneirinhos se é somente tua imagem vindo ao meu encontro que quero imaginar? Cinco, seis, sete, oito. De que adianta buscar outras coisas se cada detalhe me remete a ti?
Já não cabe tanta saudade aqui no meu peito. Quero tuas palavras, teu carinho, tua ternura. Quero te sentir ao meu lado, grudado em mim. Quero tuas mãos quentes ou frias pra me aquecer ou apenas me tocar nesta noite.
Volta pra mim.
Desculpa.
sexta-feira, outubro 27, 2006
terça-feira, outubro 24, 2006
...Desculpas...
Desculpa se sou movida a sentimentos. Se só funciono com beijos, carinhos e palavras apaixonadas. Desculpa se preciso de dedicação especial, se sou insegura e não me garanto como você. Desculpa se exijo mais cuidados do que você pode me dar.
Desculpa se não olhei pros lados antes de atravessar a linha que leva ao amor. Desculpa se não pensei duas vezes antes de mergulhar de cabeça no nosso romance, se me entreguei sem titubear, incondicionalmente.
Desculpa se sou humana, se erro tentando acertar. Desculpa se fui sincera, se confiei e busquei em você a compreensão que você não pôde me oferecer. Desculpa se acreditei em nós dois mais do que deveria, se me apego fácil e não sei gostar só um pouquinho.
Não sei se devo me desculpar, já que nem ao menos estou certa de que consigo te absolver.
Não sei se te perdôo pelas coisas que você fez sem pensar, pelas suas palavras amargas ou seu silêncio indiferente. Não sei se te perdôo pelas noites que não dormi, pelas madrugadas que chamei e você não me atendeu. Não sei se te perdôo pelas lágrimas que derramei e pelas que ainda insistem em escorrer pelo meu rosto.
Não sei se te perdôo por me julgar e criticar sem ao menos me ouvir ou tentar entender. Não sei se te perdôo por brincar com meus sentimentos, por desprezar o que senti e sinto por você, por me humilhar quando o que eu mais queria era teu alento. Não sei se te perdôo por tudo o que sofri por você.
Sei que você não quer minhas desculpas, que tampouco busca meu perdão. No entanto, insisto: desculpa se quero te odiar mesmo te amando com todas as minhas forças.
Desculpa se não olhei pros lados antes de atravessar a linha que leva ao amor. Desculpa se não pensei duas vezes antes de mergulhar de cabeça no nosso romance, se me entreguei sem titubear, incondicionalmente.
Desculpa se sou humana, se erro tentando acertar. Desculpa se fui sincera, se confiei e busquei em você a compreensão que você não pôde me oferecer. Desculpa se acreditei em nós dois mais do que deveria, se me apego fácil e não sei gostar só um pouquinho.
Não sei se devo me desculpar, já que nem ao menos estou certa de que consigo te absolver.
Não sei se te perdôo pelas coisas que você fez sem pensar, pelas suas palavras amargas ou seu silêncio indiferente. Não sei se te perdôo pelas noites que não dormi, pelas madrugadas que chamei e você não me atendeu. Não sei se te perdôo pelas lágrimas que derramei e pelas que ainda insistem em escorrer pelo meu rosto.
Não sei se te perdôo por me julgar e criticar sem ao menos me ouvir ou tentar entender. Não sei se te perdôo por brincar com meus sentimentos, por desprezar o que senti e sinto por você, por me humilhar quando o que eu mais queria era teu alento. Não sei se te perdôo por tudo o que sofri por você.
Sei que você não quer minhas desculpas, que tampouco busca meu perdão. No entanto, insisto: desculpa se quero te odiar mesmo te amando com todas as minhas forças.
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